A solicitação de ajuda do governo municipal para redução do déficit financeiro do Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi) e da Maternidade Ester Gomes, feita através de documento ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, foi discutido ontem, no Centro Administrativo Firmino Alves, por representantes da Secretaria Municipal da Saúde, das duas instituições hospitalares, bem como do Conselho Municipal de Saúde (CMS), do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Síntese) e da Câmara Municipal. Outro documento será encaminhado à Secretaria de Saúde do Estado, que é responsável pela gestão da média e alta complexidade no município.
O grupo integrado por Hormínio Nascimento, do Cemepi; por José Leopoldo dos Anjos, da Maternidade Ester Gomes; Aroaldo Marcelino Santos, do CMS; José Raimundo Santana Santos, do Sintesi; além do presidente da Câmara, Rui Machado, e do advogado Carlos Valder do Nascimento, autor de um parecer com 50 pontos, que foi anexado ao documento encaminhado ao governo municipal e recebido pelo diretor financeiro administrativo da SMS, Celso Geraldo Filho, uma vez que o secretário Geraldo Magela está na capital federal.
Para o sub-procurador do município, Marcos Conrado, o município teve a sua capacidade financeira comprometida com a perda da gestão plena da saúde há mais de 30 meses, daí a obrigatoriedade da participação do Estado numa ajuda mais efetiva no socorro aos dois hospitais em crise: “Vou encaminhar a minuta do documento ao prefeito Azevedo, que é um homem preocupado e sensível às questões da saúde da população”.
Marcos Conrado considera que o mais grave na questão do esvaziamento financeiro dos dois hospitais que prestam serviços ao SUS e convivem com déficits superiores a R$ 100 mil, é a possibilidade do seu fechamento, o que implica em riscos para a vida da população, em especial mulheres gestantes e crianças atendidas naquelas unidades hospitalares.
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