Em mais um dia em que seu nome virou manchete por conta da proximidade de um acerto com o Real Madrid, o atacante Neymar viveu uma sexta-feira rotineira na concentração brasileira para a Copa América. Acordou, tomou café da manhã, descansou antes e depois do almoço, treinou e encerrará o dia assistindo a mais um capítulo da novela Insensato Coração. O jogador só deve falar sobre seu futuro, sem outra saída, depois do jogo contra o Paraguai, domingo, às 16h (de Brasília), em La Plata.
Desde que se apresentou à Seleção Brasileira na Argentina, Neymar tem recebido cuidados especiais da assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para diminuir a exposição e controlar o interesse em cima do camisa 11. Entrevistas exclusivas foram praticamente vetadas, apesar de a cada dia um novo pedido chegar às mãos do diretor de comunicações da entidade Rodrigo Paiva.
Neymar concedeu duas entrevistas coletivas desde que chegou à Seleção: uma antes da estreia contra a Venezuela e outra antes do duelo contra o Paraguai. Falou rapidamente também depois dos jogos contra os venezuelanos e equatorianos, e em todas teve de responder a perguntas sobre o seu futuro. Disse que só pensaria nisso depois da Copa América, mas avisou que pretende ficar no Santos pelo menos até o Mundial de Clubes em dezembro.
O discurso deve ser o mesmo depois do jogo contra o Paraguai, quando inevitavelmente Neymar será interpelado por jornalistas antes de entrar no ônibus. Não havia entrevistas planejadas antes do duelo contra os paraguaios, mas as novas especulações enceraram qualquer possibilidade de o atacante estar entre os quatro selecionados para a sessão de atendimento à imprensa no sábado. Hoje, jornalistas espanhóis solicitaram, sem sucesso, qualquer declaração do atacante a respeito das últimas notícias.
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