domingo, 6 de novembro de 2011

Contrato de R$ 7 mi faz Corinthians driblar Palmeiras e fechar reforço


Intermediada pelo empresário Carlos Leite, a contratação do meia-atacante Vítor Júnior, do Atlético-GO, já é dada como certa no Corinthians para o próximo ano. Na negociação, os corintianos praticamente dobraram a oferta do Palmeiras, que chegou a enviar passagens para o jogador viajar a São Paulo e assinar o contrato que foi apalavrado. Os valores do acordo, que deve ser de três temporadas, superam a casa dos R$ 7 milhões.

O empresário Roberto Faustin, intermediário da negociação entre Vítor Júnior e o Palmeiras, acusa Vítor Silva Assis de Oliveira, pai do jogador, de acordar a transferência e desaparecer para fechar com o Corinthians. Documento obtido pelo Terra dá conta de um contrato de três anos, com salários de R$ 90 mil e mais R$ 400 mil em luvas, totalizando R$ 3,9 milhões.

"O pai dele (Vítor Júnior) me fez de moleque. Consegui o que ele pediu, ele acertou comigo e eu tinha os investidores. O negócio não teria custo para o Palmeiras", reclama Roberto Faustin, intermediário da transação. Segundo ele, a empresa Turbo Sport arcaria com as luvas da negociação, que estava apalavrada, mas falhou na hora da assinatura.

"O pai dele foi a público e falou que nunca houve nada com o Palmeiras. Ficou chato, porque fiquei como mentiroso. Ele me usou, fez o que quis e assinou com outro clube", acrescenta. Vice de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo confirma a versão de Faustin.

"No futebol, a gente não se surpreende com essas coisas. Ele nos foi oferecido, tinha uma condição avançada e a partir de um momento houve uma ausência de comunicação. Aì todo mundo acompanhou o que aconteceu", detalhou Frizzo com menção ao acerto com o Corinthians.

Ouvido pelo Terra, o pai de Vítor contemporizou e preferiu não entrar em detalhes para não prejudicar as rodadas finais do Atlético-GO na Série A. "Prometi que não daria mais declarações. Quero que ele fique focado no time. Não estou preocupado com o que vão sair falando. Demos a autorização para ele (Faustin) conversar com o Palmeiras, mas não veio a proposta", despistou.

Carlos Leite, empresário com muito trânsito no Corinthians, foi acionado para concretizar a negociação que tirou o Palmeiras da jogada. A oferta corintiana, segundo pessoas ligadas ao presidente Andrés Sanchez, teria totalizado mais de R$ 7 milhões entre salários (R$ 160 mil mensais) e luvas (R$ 1 milhão).

Nenhum comentário: