Enquanto crescem os rumores de que Ronaldo poderia substituir Ricardo Teixeira na presidência do Comitê Organizador para a Copa do Mundo de 2014, personalidades importantes falam em tom de apoio ao ex-jogador e hoje executivo da Agência Nine. Além de Zico e Zagallo, o novo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, falou em tom de apoio, mesmo que sem entrar no mérito da questão.
"Temos conversado com a Fifa e o Comitê Local, temos uma relação construtiva. Sobre Ronaldo, tenho grande admiração como jogador, como atleta, e qualquer conversa conduzida sobre ele é respeitável e terá a boa vontade de todos. Não fui consultado sobre isso e espero não ser", se esquivou Rebelo. A ideia de manter Ricardo Teixeira apenas no comando da CBF teria o objetivo de tirar dele o peso de acumular dois cargos importantes.
Ironicamente, em outro momento, Rebelo defendeu a rotatividade de poder, o que não é o caso da CBF presidida por Teixeira desde 1989. "A renovação, o rodízio e o estabelecimento de mecanismos para que as instituições renovem suas direções é sempre bom para os esportes e para a democracia", afirmou.
Zagallo também falou de maneira exaltada sobre Ronaldo, com quem trabalhou nas Copas do Mundo de 1994 e 1998. "Ele foi meu jogador e vocês vão ver que ele pode ser um fenômeno como jogador e como dirigente", disse o ex-treinador. Zico desejou sorte como os rumores se confirmem. "Capacidade ele tem porque é um homem do futebol. Espero que tenha sucesso", emendou o agora comandante da seleção do Iraque.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está por exemplo, a frente da CBF desde 1989 e seu mandato termina em 2014. Como tem pretensões de assumir a FIFA ele pode desistir de tentar a reeleição caso tenho sucesso no seu projeto Ainda sobre a Copa de 2014, Rebelo realizou um discurso inflamado na abertura da Soccerex Global Convention, nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
Em tom de otimismo, tentou transmitir segurança às autoridades brasileiras e estrangeiras a respeito da capacidade de organizar uma competição de alto nível. "O Brasil fará uma Copa à altura das expectativas de todo o mundo. Os conflitos na organização haverão, mas serão solucionados com diplomacia para não prejudicar a preparação do evento".
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