domingo, 20 de novembro de 2011

Dilma diz que "pobreza no Brasil tem face negra e feminina"


A presidenta Dilma Rousseff disse neste sábado (19) que "a pobreza no Brasil tem face negra e feminina". Daí a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher, destacou, ao encerrar, em Salvador, o Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Em discurso, ela explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas "são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina". Dilma destacou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.

Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas.

Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares, com o Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado amanhã (20), e com os 123 anos do fim institucional da escravidão no país.

Nestes 123 anos, disse a presidenta, "sofremos as consequências dramáticas da escravidão" e foi preciso combater uma delas, a sistemática desvalorização do trabalho escravo, que resultou na desvalorização de qualquer tipo de trabalho no país. A característica mais marcante da herança da escravidão foi a invisibilidade dos mais pobres, enfrentada nos últimos anos a partir da certeza de que o crescimento do país só seria possível com distribuição de renda e inclusão social, acrescentou Dilma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ópaió

Só por que ela é o presidente, tem que chamar pobre de preto e afeminado. Aí não, negro é o passado.
Quando Negra Gil perguntou se filho de deputado branco podia namorar uma negra, deu aquele arerê.
Um dia quando ainda em campanha, ela disse que nordestino não era brasileiro e agora diz que pobre é preto afeminado e infantil, e aí, quem agüenta essa?
(())
(())))))))))
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”SEU COMENTÁRIO AGUARDA MODERAÇÃO”

Moderação é a seqüela que a Censura deixou naqueles que um dia procuraram por liberdade de expressão e caíram no PAU DE ARARA, e até hoje estão com o “Ú” piscando.