domingo, 25 de dezembro de 2011

Delegado: tiro em carro de Adriano partiu do banco traseiro


O delegado Fernando Reis, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou neste domingo que o tiro que atingiu a mão da jovem Adriene Cyrillo Pinto, 20 anos, partiu do banco traseiro, segundo os primeiros dados da perícia. Ainda segundo o delegado, o laudo conclusivo da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli só deve ficar pronto entre 20 e 30 dias.

A investigação do caso está a cargo da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). A vítima disse à polícia que o jogador de futebol Adriano disparou acidentalmente, ao manusear a arma do amigo Júlio César Barros, tenente reformado da Polícia Militar. Mas o atleta e outras quatro pessoas que estavam no veículo disseram que a própria vítima efetuou o disparo acidental.

O delegado Fernando Reis, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), considera "indispensável" uma acareação entre a vítima e os outros ocupantes do carro, incluindo o jogador. A expectativa da polícia é ouvir a jovem, assim que ela receber alta do Hospital Barra D´or, onde está internada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

O delegado de plantão na 16ª DP (Barra da Tijuca), Carlos César Santos, informou que irá fazer uma acareação entre o jogador e a vítima. Isso porque os depoimentos dos dois se mostraram contraditórios. O procedimento deve ser efetuado na segunda ou terça-feira.

"Dentre as cinco pessoas entrevistadas até o momento, a vítima é a única que afirma que Adriano estava no banco traseiro do veículo manuseando a arma. Ela também contou que, em dado momento, chegou a pegar na arma, mas a devolveu ao jogador", disse o delegado, acrescentado que a arma é uma pistola calibre .40.

De acordo com o hospital, a previsão dos médicos é que a estudante seja submetida na terça-feira a uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda. Segundo a equipe médica de ortopedia do local, é possível que Adriene não tenha perda nos movimentos da mão. Seu estado é considerado bom.

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