Os eleitores de São Paulo rejeitam em sua maioria a parceria entre igrejas e partidos políticos em São Paulo. Em nova pesquisa do Datafolha, publicada na edição de domingo do jornal Folha de S.Paulo, o instituto questiona os eleitores se eles votariam em um candidato apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus ou pela Igreja Católica. A maioria dos entrevistados disse "não", sendo 70% para um possível candidato da Universal e 57% para um candidato da Igreja Católica. O jornal lembra que a influência religiosa ganhou destaque na campanha, após a Arquidiocese de São Paulo divulgar nota insinuando que a vitória do candidato Celso Russomanno (PRB) seria "uma ameaça à democracia".
O texto foi divulgado após o presidente do PRB, Marcos Pereira - bispo
licenciado da Universal - atribuir a criação do kit antihomofobia do
governo federal, o kit-gay, aos católicos. O Datafolha ainda fez outra
análise, sobre a associação das duas igrejas com os candidatos. No
eleitorado paulistano, 37% acreditam que a Universal é a favor de
Russomanno, 30% acham que eles são neutros com o candidato José Serra (PSDB) e 32% acreditam que a Universal é neutra com Fernando Haddad (PT).
Quando o índice avalia a posição da Igreja Católica, 14% acham que a
instituição é contra Russomanno, 17% acham que ela é a favor de Serra e
11% acham que é a favor de Haddad. O Datafolha entrevistou 1,799
eleitores entre os dias 26 e 27 de setembro. A margem de erro é de dois
pontos percentuais, para mais ou para menos.
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