O caminhoneiro David Correia, suspeito de assassinar a dançarina de 
forró Alini Gama, 21 anos, disse nesta terça-feira que só queria "dar um
 susto" na vítima, morta na última sexta-feira em Campo Grande, 
Cariacica, na Grande Vitória (ES). Em depoimento à polícia, Correia, que
 confessou o crime, afirmou que não queria atirar em Alini, nem matá-la.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Adroaldo Lopes, a versão de 
Correia não condiz com os fatos. A vítima foi assassinada após vencer 
uma seleção para participar de gravações com uma banda de forró, na qual
 a namorada do suspeito, Adaiane de Aguiar, também concorria.
Esta é a segunda vez que Correia é ouvido. De acordo com o delegado, na 
primeira oportunidade, o caminhoneiro não revelou os detalhes do 
assassinato. A polícia acredita que ele tenha planejado tudo sozinho 
para surpreender a namorada com uma prova de amor - em depoimento, 
Adaiane negou participação no homicídio.
As oitivas prosseguem nesta quarta-feira, a partir das 13h, com o 
depoimento de testemunhas. Segundo a polícia, devem ser ouvidos o 
empresário e um membro da banda na qual a dançarina trabalhava. 

 
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