"A primeira suspeição que todos nós devemos ter é de responsabilidade pública também nesse desaparecimento”, afirmou a ministra.
“O inquérito sobre o desaparecimento deve ser feito com a
hipótese clara, concreta de que seja uma responsabilidade dos agentes
públicos, do abuso de autoridade, da violência policial”, disse em outro
momento.
A ministra, no entanto, não condenou as instalações das
UPPs nas comunidades para o enfrentamento ao tráfico de drogas. "Não
podemos jogar fora as experiências que nós temos tido de pacificação,
mas agora devemos ler essa situação como aquela condição em que as
comunidades precisam estar livres das ações do tráfico e do crime e
poderem confiar plenamente na sua política”, avaliou a ministra.
“Mesmo em comunidades pacificadas nós devemos procurar
construir uma cultura de polícia, que esteja próxima da comunidade”,
ponderou Maria do Rosário, dizendo que a polícia “deve ser o mocinho”.
“Ela (polícia) não pode abordar o trabalhador e ele desparecer”,
concluiu.
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