Em termos gerais, a maioria das
pessoas ainda entende que a terceira idade, considerada a partir dos 65 anos,
significa conviver com inúmeros problemas de saúde e limitações quanto ao
deslocamento de um lugar para outro, associando a passagem dos anos com acúmulo
de doenças, mas tais conceitos estão superados e a segmentação hoteleira para esse
público cresce a cada ano.
As atuais pesquisas comprovam que o
processo natural de envelhecimento não é um fator impeditivo para a maioria das
atividades cotidianas de um adulto de qualquer idade.
Análises demográficas da Organização
das Nações Unidas (ONU) têm apontado a tendência de envelhecimento da população
mundial e as projeções para o Brasil – sempre considerado como um país de
jovens – indicam que, em 2050, o percentual de pessoas com sessenta anos ou
mais atingirá 23% da população total, representando significativo acréscimo em
relação aos 9% atuais.
Em um cenário que mostra o turismo
como uma das atividades econômicas de maior crescimento no mundo, com tendência
muito forte a intensificar progressivamente sua representatividade no mercado
global, todas essas organizações, por menores que sejam, passam a necessitar de
um eficiente gerenciamento mercadológico de suas atividades para se manterem
competitivas, pois novos destinos ganham destaque no mapa turístico mundial,
exigindo iniciativas e decisões ágeis e certas.
De acordo com dados da Secretaria
de Turismo do Estado da Bahia, a participação da Bahia no fluxo doméstico do
Brasil é de 8,3%, ficando em quarto lugar no ranking dos estados que mais
recebem turistas no país, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais. Os estudos apontam ainda que os turistas com mais de 60 anos
correspondem a 10,5% desse total, o que representa um aumento de 100% em
relação ao ano de 2008.
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