O diretor jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de
Barros, irá denunciar ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a
oferta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para que o clube
desista de buscar judicialmente a vaga na Série A do Campeonato
Brasileiro em troca de um adiantamento de verbas no valor de R$ 4
milhões.
Segundo o contrato redigido pela CBF que foi divulgado
pela ESPN Brasil no último domingo, a Portuguesa receberia "a quantia de
R$ 4 milhões em moeda corrente" a ser paga em dez parcelas entre março e
dezembro de 2015. Orlando Cordeiro de Barros confirmou os termos da
oferta, bem como a intenção da Portuguesa de denunciar a CBF ao MP-SP.
O dirigente, porém, ainda não fala em prazos. "Trabalho com documentos,
depois a gente vai ver o que a gente vai fazer", disse Barros por
telefone. "O que há ali (contrato) é abrir mão aceitando uma série de
coisas pelas quais (a Portuguesa) estaria brigando", completou.
Em entrevista anterior ao Terra, o presidente da
Portuguesa, Ilídio Lico, admitiu ter recorrido à Federação Paulista de
Futebol (FPF) por um adiantamento de verbas. "Eu fui à Federação para
ver se conseguia que me ajudassem financeiramente", contou no dia 7 de
janeiro. "Também estava lá o presidente José Maria Marin, um homem que
nos atende muito bem, um homem fabuloso", completou.
Segundo acusações, a CBF teria aceitado o pedido de empréstimo da Portuguesa, mas teria condicionado o acordo à desistência em buscar na Justiça comum a vaga na Série A do Campeonato Brasileiro. O time paulista foi rebaixado após perder quatro pontos pela escalação irregular do mei-campista Héverton na última rodada do Campeonato Brasileiro.
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