A crise no setor de saúde na cidade de Feira de Santana se agravou com um aumento considerado absurdo de pacientes em unidades de saúde do município como as policlínicas e principalmente no Hospital Geral Clériston Andrade. Sem ter como atender a demanda os médicos de plantão tiveram que suspender o atendimento momentaneamente e apenas pacientes com risco de morte eram priorizados no pronto socorro.
A equipe do Acorda Cidade esteve na Clínica Médica, no Centro Cirúrgico, nos dois consultórios do pronto socorro e na sala de estabilização (APC). A situação no final da tarde era mesmo muito grave. Os pacientes não reclamaram da medicação nem da falta de atenção dos profissionais de plantão, mas problema era o desconforto de ficar o tempo todo em macas nos corredores do pronto socorro porque não haviam leitos para internamentos.
A dona de casa Neuma das Virgens que mora na cidade de Conceição da Feira estava numa maca em um corredor do pronto socorro. Com trombose em uma das pernas, ela reclamou que o hospital estava realmente com muitos pacientes e que aguardava ansiosa por um leito mais digno.
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