sexta-feira, 1 de julho de 2011

Polícia suspeita que garota sofreu abuso e investiga crime passional



A capela do Cemitério Municipal de Vila de Abrantes, localidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, ficou pequena para tanto sofrimento na tarde de ontem, quando foi velado o corpo da estudante Adriane Mello de Jesus, 16 anos.

“É muita dor. Não tenho nem palavras para dizer o que sinto”, lamentou o pai da adolescente, o policial militar e segurança do Salvador Shopping, Júlio César de Jesus, 39.

A garota, encontrada morta na tarde de quarta-feira com três marcas de tiro, foi raptada na terça após sair da casa de uma amiga com o namorado, um jovem de 17 anos, e ir namorar numa área deserta na entrada de Abrantes.

Investigação
Ao saber que a filha tinha sido raptada, o PM, lotado na 5ª CIPM, em Vera Cruz, chegou a ir até Abrantes procurar pela filha. “Nós fizemos buscas na área, mas não conseguimos achar nada”, contou.

O corpo de Adriane foi encontrado quarta em um matagal atrás do clube da Caixa Econômica Federal, na Estrada do Coco. Segundo a polícia, o cadáver apresentava três perfurações de bala, sendo duas na cabeça e uma no peito, e indícios de abuso sexual.

“Ela estava de saia e sem calcinha, então suspeitamos do abuso, mas somente a perícia pode definir isso”, disse o titular da 26ª Delegacia de Polícia, Marcos Tebaldi.

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