Depois das vaias da torcida e dos pedidos por Levir Culpi na Arena do Jacaré, somado com as duas últimas partidas do Atlético-MG no Brasileiro, o questionamento ao trabalho de Dorival Júnior, depois do revés por 4 a 0 contra o Internacional, era inevitável. No entanto, o presidente Alexandre Kalil, abatido após o resultado negativo, fez questão de assegurar a permanência do treinador, e aproveitou para prestigiar o atual comandante.
"Eu não vejo ainda a necessidade disso. Ninguém tem cadeira cativa no Atlético-MG, mas pediram tanto para que eu não fosse amador, apaixonado, então é a hora de ficar com a cabeça bem fria, reunir com a minha diretoria e conversar. O Dorival fica, a comissão fica e vocês me conhecem e sabem que eu não sou de troca-troca de treinador", afirmou.
"Nunca entreguei meu cargo, nunca ponho meu cargo à disposição e cumpro meus contratos. Eu enfrento toda e qualquer situação, não tenho nenhum receio, e no ano passado a situação era muito pior e eu aceitei o desafio, não vejo problema nenhum", declarou Dorival, que também comentou sobre os torcedores que pediram sua saída.
"Meia dúzia de torcedores. A grande maioria entende e eu tenho certeza que estarão ao lado do Atlético-MG. Minha situação quem define é o presidente", explicou o treinador, que assumiu a culpa por mais um fracasso do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro.
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