O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira (26) que os Correios não negociarão o pagamento dos dias parados dos grevistas. Segundo o ministro, quase 80% dos trabalhadores já retornaram às atividades normais. A entidade que representa os funcionários em todo o país, contudo, garante que, de acordo com o último balanço, pelos menos 75% dos 107.940 trabalhadores aderiram à paralisação, iniciada no dia 14.
“A notícia que eu tenho é que aproximadamente 18% dos trabalhadores estão em greve. Lamentamos. Fizemos uma proposta que a categoria aceitaria [desde que fossem feitas algumas alterações], mas eles querem que paguemos os dias parados e isso nós não temos condições de fazer”, disse Paulo Bernardo ao participar da assinatura de um acordo de cooperação entre a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e a Associação das Rádios Públicas do Brasil (Apurb), em Brasília.
A entidade negocia um aumento linear de R$ 200, a reposição da inflação de 7,16% e o aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635. A categoria também exige a contratação imediata de todos os aprovados no último concurso público dos Correios. A empresa, por sua vez, manteve a proposta apresentada antes do início da greve: reajuste salarial de 6,87%, mais aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800. Informações da Agência Brasil.
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