sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Basf inicia na Bahia construção do primeiro complexo acrílico da América do Sul


O grande avanço na economia baiana nos últimos anos tem atraído investimentos em diversos setores, o que torna o estado o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A consolidação destes resultados atraiu para a Bahia a sede do primeiro Complexo Produtivo de Ácido Acrílico da América do Sul. O empreendimento da multinacional alemã Basf foi iniciado nesta quinta-feira (24), com o lançamento da pedra fundamental no Polo Petroquímico de Camaçari.

A estimativa é investir cerca R$ 1,2 bilhão (500 milhões de euros), tornando-se o maior investimento da multinacional na América do Sul ao longo de seus 100 anos no continente. No complexo, a produção de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP) será em escala global.

Com a implantação da indústria, a expectativa é reduzir as importações no setor em US$ 200 milhões e aumentar em US$ 100 milhões as exportações, elevando em US$ 300 milhões a balança comercial do Brasil, por ano.

A nova planta, que começa a ser construída em 2012, deverá entrar em operação em 2014. Na indústria serão fabricados insumos utilizados por diversos segmentos industriais, que também deverão ser atraídos para o estado, como fraldas descartáveis, absorventes, tintas, detergentes, ceras, adesivos, químicos para construção, entre outros.

As matérias primas produzidas pela unidade da Basf na Bahia vão atender à demanda de todo Brasil e da América do Sul. O presidente da Basf na América Latina, Alfred Hackenberger, disse que o complexo tem capacidade de atrair para Bahia uma série de novos empreendimentos da cadeia de acrílicos para o estado.

“Ao anunciarmos o projeto, várias empresas do setor já estão planejando se implantar no Brasil, principalmente na Bahia. Estamos negociando com outras empresas que queiram se instalar aqui [Bahia]. Estas empresas utilizam o acrílico em suas produções e com um complexo de ácido acrílico na Bahia, elas começam a se interessar em novos projetos”, afirmou Hackenberger.

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