quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Confira dicas do que fazer com o 13º; serão R$ 4,9 bilhões na economia baiana


O pagamento do 13º salário neste ano injetará R$ 118 bilhões na economia brasileira, sendo R$ 4,9 bilhões disponibilizados na Bahia. A quantia aplicada no estado representa 4,7% do montante nacional e 27,78% se considerada a participação da Bahia no Nordeste. Em todo o estado, 4,3 milhões de trabalhadores e aposentados serão favorecidos, informou a supervisora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ana Georgina.

“Chama a atenção a participação dos aposentados no pagamento do 13º salário. Na Bahia, eles respondem por 46,8% dos favorecidos e ajudarão a movimentar o mercado de consumo”, analisa Georgina. Já as empregadas domésticas que receberão o 13º representam cerca de 105 mil trabalhadoras na Bahia. Considerando os trabalhadores e aposentados, será pago um rendimento médio de R$ 1.128,53.

A primeira parcela deverá ser paga até o dia 20 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. O estudo do Dieese não considera o adiantamento da primeira parcela do 13º salário que foi feito ao longo do ano para os aposentados.

Brasil
Em todo o país, aproximadamente 78 milhões de pessoas serão beneficiadas, número 5,4% superior ao verificado em 2010. No ano passado, a estimativa do Dieese era de que R$ 102 bilhões seriam injetados na economia em 2011 com o 13º salário, projeção 15,6% menor ao número divulgado agora.

Perto de 30% dos R$ 118 bilhões, ou pouco mais de R$ 34 bilhões, irão para aposentados e pensionistas. Beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficarão com 19,4% (R$ 22,9 bilhões) do total. Aposentados e pensionistas da União ficarão com R$ 6,1 bilhões (5,2%) e aposentados e pensionistas dos estados, com R$ 5,4 bilhões (4,5%). Mas, a maior parte, cerca de 70%, o que corresponde a R$ 84 bilhões, irá para empregados formalizados.

Do total de 78 milhões de pessoas que receberão o benefício, de acordo com o Dieese, 61,9% (48,3 milhões) são empregados formais e 38,1% (29,7 milhões), aposentados e pensionistas. Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam 2,4 milhões no país, ou 3,1% do total. Um milhão, ou 1,2% do total, são aposentados e beneficiários de pensão da União. Aposentados e pensionistas dos estados não foram quantificados. Informações do CORREIO.

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