O
ônibus partiu de Teixeira de Freitas e seguiria para Alcobaça para o
transporte de veranistas que passaram o final de semana na cidade
litorânea, quando em uma pequena subida na rodovia BR-290, aconteceu a
batida de frente contra o Corsa Sedan. No ônibus viajaria apenas o motorista que não se feriu,
enquanto todos os cinco ocupantes do carro menor morreram na hora. A
Polícia Rodoviária Estadual (PRE) chegou rápido ao local do acidente e o
ônibus foi encontrado por cima do Corsa no lado aposto da sua mão de
direção.
Quando o perito criminal Marco Antônia Lima, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (DPT) chegou ao lugar da tragédia, o cenário do acidente já estava completamente alterado devido ao trabalho de corte da lataria do Corsa feito pelo Corpo de Bombeiros. Este tipo de ação dos Bombeiros de Teixeira de Freitas vem recebendo críticas, pois os trabalhos periciais ficam prejudicados. No caso deste acidente ocorrido na noite deste sábado (1º) o cenário foi tão alterado, que não teve como ser realizada a perícia de local e conseqüentemente vai prejudicar a determinação de possíveis responsabilidades para que a batida frontal acontecesse. O motorista do ônibus não foi encontrado no local.
A
medida adotada pelo Corpo de Bombeiros só poderia ser justificada se no
interior do veículo alguma das vítimas apresentasse sinais vitais, o
que não ocorreu pois todos os cinco ocupantes tiveram os corpos
dilacerados. Essa mesma medida já tinha recebido críticas em um outro
acidente ocorrido na rodovia BR-101, na divisa entre os municípios de
Mucuri e Nova Viçosa.
Os
corpos acabaram sendo removidos à sala de necropsia do IML de Teixeira
de Freitas para o processo de reconhecimento. Até às 22h desta
terça-feira (1º) sabia-se apenas que o condutor do Corsa teria o prenome
de Roberto, esse que seria funcionário de uma revendedora de uma loja de peças de veículos de Teixeira de Freitas. Como houve deformação de face a identificação total precisou ser cautelosa.
Mas às 22h15 as cinco pessoas mortas foram identificadas, sendo Roberto Magalhães Souza, os pais dele João Andrade de Souza e Nêda Ferreira Magalhães, a irmã Simone Ferreira Magalhães, todos residente no bairro Vila Caraípe e Cíntia Alves Machado, esta última de 11 anos de idade. Cíntia morava no bairro Kaikan Sul. Todos retornavam de Alcobaça onde passaram o réveillon.
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