O incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deixando pelo
menos 180 mortos na madrugada deste domingo é a maior tragédia da
história do Rio Grande do Sul. O número de vítimas estimado pelas
autoridades até o início da manhã de domingo é quase quatro vezes maior
do que o registro de 51 mortos no acidente com um avião quadrimotor que
viajava do Rio de Janeiro a Porto Alegre e chocou-se contra o Morro do
Chapéu, em Sapucaia do Sul.
Mesmo em comparação com o acidente com o avião da TAM no aeroporto de
Congonhas, em São Paulo, em 2007, a tragédia de Santa Maria é maior.
Pelo menos 89 dos 186 passageiros que perderam a vida no vôo 3054 haviam
nascido no Estado ou tiveram suas vidas ligadas ao Rio Grande do Sul.
Outras tragédias que marcaram a história do Estado:— 51 MORTOS
28 de julho de 1950
Um avião quadrimotor que viajava do Rio a Porto Alegre choca-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul
— 40 MORTOS
7 de abril de 1957
Um avião pega fogo e cai na pista três minutos depois de decolar em Bagé
— 40 MORTOS
27 de janeiro de 1968
Dois trens se chocam na estação Fanfa, em Triunfo
— 28 MORTOS
28 de abril de 1976
Incêndio no prédio das lojas Renner no centro de Porto Alegre
— 18 MORTOS
16 de janeiro de 1990
Um ônibus com turistas
argentinos sai da pista na freeway e cai entre duas pontes, em Gravataí.
Vinte e três pessoas também ficaram feridas
— 17 MORTOS
21 de novembro de 1994
Ônibus levando funcionários da UFRGS colide de frente com outro ônibus na BR-116, em Barra do Ribeiro
— 17 MORTOS
22 de setembro 2004
Ônibus escolar cai na zona rural em um lago em Erechim
— 14 MORTOS
14 de maio de 2001
Uma carreta com toras de madeira invade a pista contrária na BR-290, em Arroio dos Ratos, e bate em ônibus que ia para Bagé
— 12 MORTOS
16 de agosto de 1988
Na BR-386, dois caminhões chocam-se a 20 quilômetros do centro de Carazinho.
— 12 MORTOS
21 de maio de 1990
Colisão entre um trem e um ônibus na Vila Indubrás, em Santo Ângelo.
— 12 MORTOS
20 de junho de 2000
Uma estufa elétrica provoca incêndio em creche de Uruguaiana. A vítimas são crianças de dois e três anos
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