O ator afirmou nessa quarta-feira que gosta de se relacionar sexualmente tanto com pessoas do sexo masculino quanto do feminino. "Posso escolher quem eu beijo? Quando quero beijar uma pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende de ela querer", escreveu o ator de 68 anos.
Um dos artistas globais mais ativos no Twitter, meio que usa principalmente para difundir ideias políticas e debater com seus quase 70 mil seguidores, Abreu discutiu longamente o assunto, se mostrando avesso a rótulos e classificando como "o suprasumo da caretice dividir o mundo entre gays e não gays. "Ninguém me ensinou a amar assim. Aprendi a amar na Igreja", prosseguiu. "Eu me relaciono com pessoas, não com rótulos: gay, homo, hetero, sexualidade, sexualismo, to 'andando'. Se há amor ou tesão, foi."
"Eu prefiro o que me dá prazer. E prefiro ter a preferência do que
deixá-la nas mãos da natureza ou de Deus. Mas eu sou assim, ué! Tenho
que ser igual aos outros? Tem dias que prefiro homens, tem dias que
prefiro mulheres. Tenho que mudar?"
O assunto começou a ser debatido depois de Abreu reclamar publicamente
por ter sido vítima de assédio de um fã - que teria tentado beijá-lo à
força - e passado a ser alvo de críticas de seus seguidores. O ator foi
acusado de ser homofóbico e abriu uma longa discussão sobre sexualidade e
direitos legais de quem possui perfis falsos em redes sociais. "Um gay
bêbado tentando beijar um homem na marra é o quê? Nada? Gay pode tudo?",
vociferou. "Quero saber se posso ter opção! Tenho que beijar um bêbado
que invade minha individualidade só porque ele é gay?"
Abreu ainda exemplificou sua relação com homossexuais e disse que
chegou a viver com um casal gay em 1975, ao lado de sua mulher e de seus
dois filhos. "Em 1989 me apaixonei por uma bi. Ficamos juntos e
resolvemos tentar. Durou 9 anos nossa relação. Seu último namoro tinha
sido uma mulher", ainda revelou.
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