Os fogos desenharam no céu figuras alusivas às atrações que transformaram a cidade em Patrimônio Cultural da Humanidade, como o Pão de Açúcar. Esse ano a novidade foi a junção da tecnologia LED, a mesma utilizada nas cerimônias dos Jogos Olímpicos de Londres, ao cenário iluminando algumas balsas e os palcos.
A festa também ganhou um novo efeito. Batizado de "sino de vento" a técnica reproduz confetes brilhantes e flutuantes, que demoram cerca de 10 segundos para cair do céu e foi a mais elogiada.
Ao contrário do ano passado, o tempo se manteve estável e o público aproveitou o calor para pular as tradicionais sete ondinhas e se refrescar no mar. Entre uma onda e outra, o oceano enviava de volta as flores e o lixo deixado pelos turistas. Boa parte do público deixou a praia logo após os fogos, lotando as avenidas próximas aos pontos de metrô e aos pontos de encontro de ônibus.
Além tradicional queima de fogos, os turistas que foram até a praia podem acompanhar ainda os shows de Cláudia Leite no palco principal, localizado em frente ao hotel Copacabana Palace, do grupo Revelação e da escola de samba Unidos da Salgueiro, no palco em frente a rua Santa Clara, e os diversos DJs espalhados pelos palcos Beat 98 e Ligh Recicla.
Até as 23h, a Secretaria de Saúde e a Defesa Civil tinham registrado 275 atendimentos atendimentos nos seis postos de saúde montados na praia - a grande maioria por excesso de bebida alcoólica e mal estar.
Ao todo, a Riotur espera bater o recorde de público e receber este 2,3 milhões de pessoas para o réveillon, com gastos na ordem de 17 milhões, custeado pelos patrocinadores.
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