Musa do Carnaval carioca e também da escola Águia de Ouro, de São Paulo,
Andréa Martins, diz já estar acostumada com as pinturas corporais,
tradicionais da época de ensaios e desfiles, e também com o trabalho do
artista plástico Jorge Abreu, que a acompanha há 10 anos. "Não me
incomoda em nada. A única parte chata é que depois que é colocado o
tapa-sexo, não se pode mais ir ao banheiro. O recomendado é não beber
muito líquido, mesmo com a sede por causa do calor. E se ficar apertada,
tem que segurar", contou ela a respeito do uso do acessório.
Na última quinta-feira (17), ela esteve no ensaio da agremiação
paulista e sambou com uma pintura que imitava um vestido curto e
decotado. "Primeiro o corpo foi pintado com uma base de óleo branca, que
não sai na água. Em seguida, o Jorge começou a puxar as cores em
degradê e acrescentou pedras com cola cirúrgica, a mesma cola usada para
colocar o tapa-sexo", detalhou.
Andréa contou ainda que o trabalho demora três horas e meia para ficar
pronto, mas que já teve casos em que o processo todo durou
aproximadamente seis horas. "Depois de tanto trabalho, pra tirar também é
um pouco complicado. Se entrar debaixo d'água e começar a esfregar, a
tinta só se espalha. O certo é dissolver com óleo mineral e, em seguida,
limpar com lenço umedecido".
A musa acrescentou ainda que, como os materiais usados são
anti-alérgicos, não existe problema em ficar com a tinta no corpo. "Não
tive tempo de limpar a pintura depois do ensaio e só consegui tirar
nesta sexta-feira (18), quando já estava no Rio de Janeiro. Demorei mais
ou menos uma hora, não tive problema algum".










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