A secretária enfatizou que o contexto da educação local
em nada difere da reidade brasileira, onde o desempenho do estudante que
termina a 8 ª Seie do ensino fundamental sabe apenas o que tinha aprendido ao
finalizar a 4ª Série. Quanto ao número de vagas ainda existentes na Rede
Municipal de Ensino, Dinalva Melo lembrou que muitos pais ou responsáveis pelos
estudantes têm o hábito de deixar para proceder à matrícula momentos antes de
começarem às aulas, daí não ter fechado ainda o relatório, disse ao responder
ao presidente da Comissão de Educação da Câmara, Júnior Brandão.
“Aliado a este fator, a não informatização e falta de
acesso a internet ou linha telefônica nas escolas municipais não têm dado
condições de gerar relatórios diários, impossibilitando uma mostra real do
número de matrículas atingidas”, esclareceu a secretária. Segundo Dinalva Melo o
que preocupa de fato não é somente assegurar aos estudantes o acesso às vagas,
mas principalmente uma escola de qualidade que possa atender às suas
necessidades e expectativas de aprendizagem.
A secretária da Educação explicou aos vereadores que o
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE é mantido pelo Governo Federal que
repassa diretamente à conta bancária da escola uma verba destinada ao custeio e
investimentos, entre os meses de junho e julho. “Com tais recursos”, disse
Dinalva, “a escola pode promover pequenos reparos na estrutura, serviços de
manutenção e a compra de pequenos equipamentos, mas seriam insuficientes para
promover reforma ou mesmo os reparos que muitas escolas municipais estão
necessitando.
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