Pressionada pela mídia e pela opinião pública, a Conmebol
agiu rapidamente. Menos de 24 horas depois do assassinato de Kevin
Douglas Beltran Espada, a entidade sul-americana definiu que o
Corinthians jogará com portões fechados como mandante e fora de casa não
terá torcida.
É certo que a decisão é provisória e tem validade por 60 dias. Isso porque a entidade ainda não concluiu as investigações.
Mas, ao que tudo indica, não deverá haver mudanças.
O que eu acho? Para uma confederação banana, conhecida por ser permissiva em relação à violência, foi um passo e tanto. Gigantesco, eu diria.
Mas foi uma punição um tanto branda pela tragédia ocorrida. O Corinthians deveria ter sofrido mais na carne o ato abominável desse desconhecido (por enquanto) torcedor que assassinou o menino boliviano de apenas 14 anos durante a partida contra o San José.
Exclusão da competição? Seria a melhor alternativa, mas a Conmebol informou que isso só ocorre em caso de manipulação de resultados.
O que a entidade deveria fazer era estender por três anos os jogos do Corinthians sem torcida. Dentro e fora de casa.
É preciso, como disse, sentir na carne. Clube e torcedores punidos, chorando a punição, cada um com sua dor.
O Corinthians pelo prejuízo financeiro e o risco de derrotas em jogos onde sua torcida muitas vezes interfere no resultado, torcendo e pressionando juízes e adversários. E a Fiel impossibilitada de ver e ajudar seu time a continuar essa saga vitoriosa.
Depois de três anos, saudosos dessas partidas, saudosos de entrar nos estádios para ver o time do coração jogando pelo principal torneio sul-americano, certamente os torcedores iriam se comportar como anjinhos.
Eles mesmos iriam se fiscalizar. Qualquer deslize, o infrator seria dedurado pela própria torcida e entregue prazerosamente para os policiais, pois é doído, para uma torcida tão fiel como a do Corinthians, não poder ver seu time do coração jogar.
Infelizmente, só assim se consegue disciplinar. Quando se sente na carne.
Qual será o comportamento dos dirigentes corintianos em relação à decisão da Conmebol? Espero que eles concluam o óbvio: não dá mais para se alinhar a esse tipo de gente.
Lamentavelmente, os cartolas (não apenas corintianos, mas todos, sem exceção) são o coração desses torcedores que se dizem organizados, mas que são na verdade profissionais da arruaça e da violência. Eles cedem ingressos e financiam viagens (como esta de Oruro, na Bolívia, por exemplo) para essa gente. E alguns chegam ao cúmulo de fazer contribuições financeiras ao longo do ano.
Como disse, os cartolas são o coração dessa gente. E esse coração precisa parar de bater.
Infelizmente, o coração que parou de bater foi o de Kevin Douglas Beltran Espada.
Sua morte jamais será esquecida. Que ela, pelo menos, seja um marco no fim da violência nos estádios da América do Sul. Inclusive no Brasil.
É certo que a decisão é provisória e tem validade por 60 dias. Isso porque a entidade ainda não concluiu as investigações.
Mas, ao que tudo indica, não deverá haver mudanças.
O que eu acho? Para uma confederação banana, conhecida por ser permissiva em relação à violência, foi um passo e tanto. Gigantesco, eu diria.
Mas foi uma punição um tanto branda pela tragédia ocorrida. O Corinthians deveria ter sofrido mais na carne o ato abominável desse desconhecido (por enquanto) torcedor que assassinou o menino boliviano de apenas 14 anos durante a partida contra o San José.
Exclusão da competição? Seria a melhor alternativa, mas a Conmebol informou que isso só ocorre em caso de manipulação de resultados.
O que a entidade deveria fazer era estender por três anos os jogos do Corinthians sem torcida. Dentro e fora de casa.
É preciso, como disse, sentir na carne. Clube e torcedores punidos, chorando a punição, cada um com sua dor.
O Corinthians pelo prejuízo financeiro e o risco de derrotas em jogos onde sua torcida muitas vezes interfere no resultado, torcendo e pressionando juízes e adversários. E a Fiel impossibilitada de ver e ajudar seu time a continuar essa saga vitoriosa.
Depois de três anos, saudosos dessas partidas, saudosos de entrar nos estádios para ver o time do coração jogando pelo principal torneio sul-americano, certamente os torcedores iriam se comportar como anjinhos.
Eles mesmos iriam se fiscalizar. Qualquer deslize, o infrator seria dedurado pela própria torcida e entregue prazerosamente para os policiais, pois é doído, para uma torcida tão fiel como a do Corinthians, não poder ver seu time do coração jogar.
Infelizmente, só assim se consegue disciplinar. Quando se sente na carne.
Qual será o comportamento dos dirigentes corintianos em relação à decisão da Conmebol? Espero que eles concluam o óbvio: não dá mais para se alinhar a esse tipo de gente.
Lamentavelmente, os cartolas (não apenas corintianos, mas todos, sem exceção) são o coração desses torcedores que se dizem organizados, mas que são na verdade profissionais da arruaça e da violência. Eles cedem ingressos e financiam viagens (como esta de Oruro, na Bolívia, por exemplo) para essa gente. E alguns chegam ao cúmulo de fazer contribuições financeiras ao longo do ano.
Como disse, os cartolas são o coração dessa gente. E esse coração precisa parar de bater.
Infelizmente, o coração que parou de bater foi o de Kevin Douglas Beltran Espada.
Sua morte jamais será esquecida. Que ela, pelo menos, seja um marco no fim da violência nos estádios da América do Sul. Inclusive no Brasil.
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