O trabalho da Vigilância Sanitária de
Itabuna, iniciado em janeiro já resultou na apreensão de centenas de quilos de
carne estragada, notificações e interdições de estabelecimentos irregulares,
como uma clínica odontológica que funcionava clandestinamente na Avenida do
Cinquentenário e de um posto de revenda de remédio em Ferradas. Consta
ainda do balanço relativo ao primeiro bimestre do ano 214 notificações e
apreendidos 154 produtos que estavam sendo comercializados em diversos pontos
de venda espalhados pela cidade
Na clínica odontológica foram encontradas
irregularidades como falta de alvará de funcionamento e estrutura inadequada
para atendimento aos pacientes. De
acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Antônio Carlos Carvalho, na
clínica também estava instalado um aparelho de raios-X, que colocava em risco a
saúde dos pacientes, funcionários e vizinhos do estabelecimento.
Além disso, o consultório estava instalado em
um imóvel que não possuía blindagem técnica nas paredes, piso e teto, uma das exigências
do Ministério da Saúde para estabelecimentos que utilizam tais equipamentos. Já
o posto de revenda de remédios estava instalado precariamente em uma loja de
materiais de construção. No local foram apreendidos mais de 400 caixas de
medicamentos.
Clandestino
A fiscalização também vem ocorrendo nas
feiras-livres, farmácias, supermercados, mercearias e outros estabelecimentos
comerciais, principalmente nos bairros. As ações dos fiscais resultaram na
retirada das prateleiras de toneladas de alimentos estragados, que eram
vendidos irregularmente e colocavam em risco a saúde dos consumidores.
O trabalho da
Vigilância Sanitária de Itabuna resultou ainda na apreensão de 650 quilos de
carne bovina imprópria para o consumo e a retirada do mercado de milhares de
caixas de remédios com prazo de validade vencido. “Todo o material apreendido
foi incinerado. A fiscalização vai prosseguir, principalmente para coibir o
funcionamento de clínicas odontológicas clandestinas”, alerta o coordenador da
Vigilância Sanitária, Antônio Carlos Carvalho.
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