O adolescente H. A. M., 17 anos, que confessou ser o
autor do disparo do sinalizador que matou o boliviano Kevin Douglas
Beltrán Espada, 14 anos, durante o jogo San José 1 x 1 Corinthians na
cidade de Oruro (Bolívia), deixou a Vara da Infância e Juventude de
Guarulhos após cerca de duas horas e 30 minutos de depoimento.
No local, um princípio de tumulto atrapalhou a saída de
H. Em meio à grande movimentação da imprensa, curiosos que acompanhavam o
caso do se dividiam em gritos de “vai, Corinthians”, como forma de
apoiar o torcedor, e “assassino”, para cobrar punição ao torcedor
corintiano.
Integrante da torcida organizada Gaviões da Fiel, a principal do
Corinthians, H. A. M. compareceu ao depoimento vestindo camiseta verde –
cor “proibida” pela facção – e boné. H. foi acompanhado de Ricardo
Cabral, advogado que representa a organizada em questões jurídicas.
Nenhum deles se pronunciou à imprensa.
O adolescente se pronunciou publicamente em entrevista veiculada neste domingo pelo programa Fantástico, da Rede Globo,
e rechaçou a hipótese de ter assumido a culpa para evitar punições à
organizada ou ao clube. Segundo ele, a confissão foi motivada para
evitar injustiças com os 12 torcedores maiores de idade que foram presos
preventivamente na Bolívia após o incidente.
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