A política brasileira registra mais um feito para a história do país, que terá também lugar de destaque no anedotário nacional. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi escolhido para compor o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Congresso Nacional. Com ele, mais uma longa lista de fichas-sujas integrarão o Conselho, que será presidido pelo senador João Alberto Souza (PMDB-MA) e terá Jayme Campos (DEM-MT) como vice.
O colegiado estava incompleto há dois anos, quando o processo contra o atual presidente da casa, José Sarney, foi arquivado. Volta a funcionar a partir desta quarta-feira (27), com a possibilidade de analisar o caso do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que tomou o gravador de um repórter por ter se incomodado com suas perguntas.
O próprio Calheiros, desde 2007, tem adormecidas cinco representações contra ele no tal Conselho. Uma delas diz respeito a mesada paga por uma empreiteira à sua amante. Mas isso não vai prejudicar o trabalho para manutenção da ética na alta Corte. Tudo foi esquecido a partir do momento em que Renan renunciou a presidência do Senado. Angélica Parras/Teia de Notícias.
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