domingo, 27 de novembro de 2011

Comum na zona rural, sexo com animais aumenta risco de câncer de pênis


Na beira de uma lagoa na zona rural de Irará, Rogério Silva encontra uma pedra na sombra para sentar e observar as 80 vacas sob seus cuidados. É um refúgio para suavizar a aflição da dúvida.

Os amigos fazem graça, o calor lhe pega de jeito, o suor começa a pingar e ele, enfim, admite: “É isso mesmo. Quando eu tinha uns 14, 15 anos, ‘comia’ uma jega!”.

A afirmação é capaz de chocar muita gente, mas a prática não chega a ser motivo de assombro nas roças Brasil adentro. Levantamento coordenado pelo hospital paulista A.C.Camargo, em parceria com 16 centros de tratamento de câncer do país, aponta que, na zona rural, 34,75% dos homens já tiveram ao menos uma relação carnal como a de Rogério, de 26 anos.

Superada a dúvida entre admitir ou não o ato, o rapaz, que nasceu na cidade a 137 quilômetros de Salvador, dá vazão às lembranças. “Eu trabalhava no mato com a jega. O peão quando é novo, sabe como é, né? Dava aquela vontaaade... botava logo ela no toco”.

Botar no toco, ensina Rogério, é encontrar um lugar em que o homem fique um pouco mais elevado que o animal, dando o equilíbrio necessáriopara o alívio imediato. “Quando a bicha se acostuma, basta passar a mão pelo rabo que ela já se ajeita. Não precisa nem fazer esforço”, revela, ante a gargalhada dos amigos.

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