Além de estar no topo do ranking do Mapa da Violência 2012, a cidade de Simões Filho, integrante da Região Metropolitana de Salvador (RMS), segundo reportagem no vídeo abaixo, é a síntese da principal tendência revelada pelo levantamento: a interiorização dos homicídios no Brasil.
As altas taxas desse tipo de crime estão se transferindo das grandes metrópoles para aglomerações de pequeno e médio porte. A pesquisa indica que, em sete anos, as taxas das cidades menores vão se equiparar aos índices das capitais.
Segundo Júlio Jacobo Waiselfisz, diretor de Pesquisa do Instituto Sangari, responsável pelo Mapa da Violência, Simões Filho é um desses municípios em que a implantação de indústrias atraiu muita população, mas o aparelho do Estado não se adaptou à nova realidade.
A capital da morte na baiana está cercada por pólos industriais. Abriga parte do CIA (Complexo Industrial de Aratu), composto por mais de 140 empresas, como Gerdau, Xerox e Avon, e está próxima do PIC (Pólo Industrial de Camaçari), com companhias como Ford, Ambev, Petrobrás e Alstom. Para o comandante da Polícia Militar de Simões Filho, major Jorge Albuquerque, a cidade não teve a estrutura para absorver um número tão grande de pessoas em tão pouco tempo. Segundo ele, nos últimos 20 anos, a cidade teve acréscimo de mais de 40 mil habitantes, segundo o IBGE.
O fato de grandes empresas investirem na região não significa necessariamente novos postos de trabalho para quem mora nas cercanias, explica o professor Carlos Alberto da Costa Gomes, coordenador do Observatório de Segurança Pública da Universidade Salvador (Unifacs). Informações da Folha
As altas taxas desse tipo de crime estão se transferindo das grandes metrópoles para aglomerações de pequeno e médio porte. A pesquisa indica que, em sete anos, as taxas das cidades menores vão se equiparar aos índices das capitais.
Segundo Júlio Jacobo Waiselfisz, diretor de Pesquisa do Instituto Sangari, responsável pelo Mapa da Violência, Simões Filho é um desses municípios em que a implantação de indústrias atraiu muita população, mas o aparelho do Estado não se adaptou à nova realidade.
A capital da morte na baiana está cercada por pólos industriais. Abriga parte do CIA (Complexo Industrial de Aratu), composto por mais de 140 empresas, como Gerdau, Xerox e Avon, e está próxima do PIC (Pólo Industrial de Camaçari), com companhias como Ford, Ambev, Petrobrás e Alstom. Para o comandante da Polícia Militar de Simões Filho, major Jorge Albuquerque, a cidade não teve a estrutura para absorver um número tão grande de pessoas em tão pouco tempo. Segundo ele, nos últimos 20 anos, a cidade teve acréscimo de mais de 40 mil habitantes, segundo o IBGE.
O fato de grandes empresas investirem na região não significa necessariamente novos postos de trabalho para quem mora nas cercanias, explica o professor Carlos Alberto da Costa Gomes, coordenador do Observatório de Segurança Pública da Universidade Salvador (Unifacs). Informações da Folha
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