Um casal foi preso na manhã desta terça-feira em Salvador,
acusado de tentar extorquir R$ 50 milhões do deputado federal João
Carlos Bacelar (PDT). A vítima é irmã de Lilian Silva Bacelar, 32 anos,
uma das suspeitas. Segundo a Polícia Civil, ela e seu companheiro, André
Dumet Guimarães, 38 anos, exigiam parte do dinheiro referente à herança
da família, ameaçando divulgar informações pessoais e profissionais
obtidas clandestinamente do computador do político. João Carlos foi
acusado de compra e venda de emendas parlamentares ao Orçamento.
Os policiais apuraram que André instalou um programa para conseguir acesso remoto aos e-mails do parlamentar e passou a receber, em sua máquina pessoal, todas as mensagens recebidas e enviadas por Bacelar a dezenas de pessoas. Vários documentos e e-mails impressos, além de computadores e pendrives, foram apreendidos no apartamento do casal, no bairro da Graça. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dos pais e de um irmão de André.
Segundo a polícia, a irmã do deputado chegou a procurar uma revista de grande circulação nacional para fornecer informações que, segundo ela, foram obtidas por meio dos e-mails do irmão, comprovando irregularidades na atividade parlamentar de Bacelar. O deputado procurou a Polícia Civil e denunciou a invasão de sua conta de e-mail e manipulação de informações para prejudicá-lo. Laudos periciais comprovaram mais de 600 acessos indevidos à conta da vítima.
André Dumet vai responder pela interceptação indevida de e-mail e extorsão, enquanto Lilian responderá por coautoria no crime de extorsão. A irmã do deputado já responde a um inquérito da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) por estelionato. Em 2011, a própria família de Lilian procurou a unidade especializada para denunciar o desvio de R$ 580 mil de uma conta da construtora Embratec, feito por Lilian, para uma conta em nome de André. A Embratec é uma empresa da família.
André está custodiado na carceragem do Complexo Policial dos Barris, enquanto Eliana seguiu para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente.
Os policiais apuraram que André instalou um programa para conseguir acesso remoto aos e-mails do parlamentar e passou a receber, em sua máquina pessoal, todas as mensagens recebidas e enviadas por Bacelar a dezenas de pessoas. Vários documentos e e-mails impressos, além de computadores e pendrives, foram apreendidos no apartamento do casal, no bairro da Graça. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dos pais e de um irmão de André.
Segundo a polícia, a irmã do deputado chegou a procurar uma revista de grande circulação nacional para fornecer informações que, segundo ela, foram obtidas por meio dos e-mails do irmão, comprovando irregularidades na atividade parlamentar de Bacelar. O deputado procurou a Polícia Civil e denunciou a invasão de sua conta de e-mail e manipulação de informações para prejudicá-lo. Laudos periciais comprovaram mais de 600 acessos indevidos à conta da vítima.
André Dumet vai responder pela interceptação indevida de e-mail e extorsão, enquanto Lilian responderá por coautoria no crime de extorsão. A irmã do deputado já responde a um inquérito da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) por estelionato. Em 2011, a própria família de Lilian procurou a unidade especializada para denunciar o desvio de R$ 580 mil de uma conta da construtora Embratec, feito por Lilian, para uma conta em nome de André. A Embratec é uma empresa da família.
André está custodiado na carceragem do Complexo Policial dos Barris, enquanto Eliana seguiu para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente.
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