O túmulo onde foi enterrado o corpo de Claudionor Galvão de Oliveira, o 
Colon, autor do triplo assassinato que abalou a cidade de Jussiape, na 
Chapada Diamantina, foi violado ontem e algumas pessoas tentaram queimar
 o caixão. A informação foi confirmada pela família da vítima. Segunda 
uma parente de Colon, uma nova camada de concreto teve que ser colocada 
no túmulo. 
Entretanto, o coordenador da 20ª Coordenadoria 
Regionais do Interior (Coorpin / Brumado), Leonardo Rabelo, afirmou que 
não tinha conhecimento do fato. Sábado, Colon matou o prefeito da 
cidade, Procópio Alencar, a primeira-dama, Jandira, e o gerente local da
 Embasa, Ordelange Novaes. Depois, ele foi morto em confronto com a 
polícia. No confronto, atingiu a cabeça do policial militar Givanildo 
dos Santos Alves, que segue internado em estado grave em Vitória da 
Conquista.
Ontem, o delegado Leonardo Rabelo ouviu parentes das 
vítimas e do atirador e testemunhas do atentado. Segundo ele, os 
depoimentos serviram para que a polícia entendesse a “dinâmica” dos 
acontecimentos. “Ficou confirmada a participação do autor do crime na 
política enquanto rival do prefeito e tivemos depoimentos de que o autor
 se trata de uma pessoa com transtornos mentais, como confirmado pela 
esposa dele”, conta Rabelo.
A cidade está em luto oficial de três
 dias e ontem os serviços de banco e correios não abriram. “Não acordei 
pra vida ainda. Nem sei dizer como foi essa maldição”, resumiu o 
vice-prefeito Gilberto Freitas, que assume o Município. Na cidade, a 
informação é que o ataque de fúria de Colon gira em torno da concessão 
de um quiosque público, onde ele mantinha um bar.
Ele ganhou o 
direito de explorar o espaço em 2009, quando Vagner Neves Freitas, seu 
amigo pessoal, era prefeito. Mas Vagner foi cassado em 2010 e Procópio 
assumiu a prefeitura, vetando o uso do quiosque após  identificar 
problemas na licitação.

 
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