quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Treinadores do sexo" cobram para observar e dar dicas nas relações

Você pagaria para alguém assisti-lo durante o sexo e depois apontar defeitos e qualidades em sua relação? Pois essa é uma nova tendência para solucionar problemas de casais insatisfeitos. Chamados de “treinadores do sexo”, especialistas cobram para observar e ensinar homens e mulheres a serem melhores da cama. As informações são do jornal Daily Mail.
 
Aniela McGuinness e seu marido Jourdan, ambos de 29 anos, estavam insatisfeitos com a vida sexual até encontrar Eric Amaranth, um especialista em relações. Por US$ 240 (cerca de R$ 480) por hora, ele observou a intimidade do casal e, a partir disso, deu conselhos para esquentar o clima, com novas posições, brinquedos eróticos e instruções.
 
"Eu estava nervosa no início, é claro. Eu não tinha certeza de que seria capaz de relaxar, mas foi uma experiência incrível. Eu tive orgasmos como nunca antes. Eu sei que eu sou melhor na cama agora e vou ter essas habilidades para o resto da minha vida”, contou Aniela.
 
Após o sucesso do best-seller Cinquenta Tons de Cinza, casais – em especial as mulheres – acreditam que não estão aproveitando tudo o que podem do sexo e procuram “professores” no assunto. Isso explica porque a técnica está cada vez mais comum em países como Estados Unidos e Inglaterra.
 
Para Amaranth, sua profissão pode ser comparada a de “um chef que ensina a fazer comida gourmet”. Seus clientes podem escolher entre “sessões de conversas simples” que ocorrem por internet e custam cerca de R$ 350 ou “sessões guiadas”, que acontecem em quartos de hotéis.
 
Hoje, ele tem 200 clientes em todo o mundo. Desses, 50% são mulheres solteiras que desejam melhorar os orgasmos a partir da masturbação. Há também homens solteiros que buscam dicas para aprimorarem suas habilidades sexuais.
 
Apesar disso, a psicóloga Petra Boynton, da Universidade de Colegge, em Londres, alerta que é preciso ter cuidado, já que “os treinadores do sexo” não são profissionais regulamentados e não existe uma formação para melhorar as relações íntimas dessa maneira.

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