Em mensagem para a Campanha da Fraternidade de 2013, o papa Bento XVI
falou sobre renovação e afirma que os guias da Igreja Católica devem
permanecer “novos por dentro, mesmo que não o sejam de idade”. O papa
disse na mensagem aos brasileiros que “os sinais dos tempos” surgem
através dos jovens.
“Menosprezar estes sinais ou não os saber
discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles foram o presente,
serão também o futuro”, diz o texto assinado em 7 de fevereiro, dias
antes da renúncia anunciada pelo próprio Bento XVI.
A mensagem
do papa foi lida na tarde desta quarta-feira (13) no lançamento da
campanha da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que tem
como tema “Fraternidade e Juventude”. Ao ler o texto, o secretário-geral
da campanha, Luiz Carlos Dias, lembrou que, apesar da decisão de abrir
mão do papado, Bento XVI continua como líder da Igreja Católica até 28
de fevereiro.
Bento XVI, que nesta quarta afirmou na Itália ter
renunciado pelo "bem da igreja", afirmou na mensagem que, para os jovens
serem protagonistas integrados na comunidade cristã, os líderes não
podem "impor rumos".
“Isto requer guias -padres, consagrados ou
leigos- que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade,
mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de
dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada
dia alimentam”, diz a mensagem.
Além de representantes da
igreja e da CNBB, participam da abertura da campanha petistas como o
ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), o líder do
PT no Senado, Wellington Dias (PI) e o deputado federal Nilmário
Miranda (PT-MG).

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