Boa parte das escolas perdeu décimos significantes com as notas dos terceiros e quartos jurados de evolução. Como apenas uma das notas mais baixas é descartada, as agremiações tiveram que torcer por valores maiores para superar a diferença. Depois, o quesito bateria também foi rígido e tirou décimos de baterias consagradas, como da Rosas de Ouro, Vai-Vai, Mocidade Alegre e Gaviões da Fiel. Neste ponto, a Mocidade, que se mantinha e primeiro lugar foi para a terceira posição, sendo ultrapassada poe Rosas e Império de Casa Verde, na parcial. Aos poucos, a escola foi se recuperando, até chegar ao 1º lugar lugar.
A consagração da Mocidade
só ocorreu na última nota do último quesito, enredo. Até então a Rosas
se mantinha em primeiro lugar, apesar dos pontos perdidos também na
categoria mestre-sala e porta-bandeira, porque uma das portas-bandeiras
não estava bem durante o desempenho e desmaiou depois do desfile. As
presidentes Solange Cruz Bichara, da Mocidade, e Angelina Basílio, da
Rosas, se mostraram bastante nervosas durante todo o tempo - tal
característica já as deixou marcadas como figuras do Carnaval
-, choraram e rezaram muito. "Eu não consegui ver nada, só orei.
Comunidade, parabéns! Não consigo falar", disse Solange chorando muito.
"Vou dizer uma coisa que sempre falo na comunidade: 'a vitória vem da
luta, a luta vem da força e a força da união'", completou após o
anúncio.
Campeã do Carnaval paulista nove vezes, a Mocidade acumulou títulos dos seguintes anos: 1971, 1972, 1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012 e agora em 2013.

Nenhum comentário:
Postar um comentário