Ledívia
Espinheira observa que a situação na saúde municipal é complexa, em virtude do
quadro caótico que encontrou na secretaria. “O município, como um todo, encontra-se
em grande dificuldade. No caso da saúde, entendemos a queixa da população, pois
gostaríamos de dar resposta mais imediata aos problemas, mas pedimos paciência
porque estamos reestruturando toda a nossa rede de atendimento”, afirmou.
DADOS
APAGADOS - A equipe da Secretaria de Saúde está trabalhando com empenho para
recuperar informações que foram apagadas dos computadores na administração
passada, inclusive no sistema da Central de Regulação, o que causou prejuízos
financeiros à rede pública de saúde. “Com os dados que conseguimos obter até
agora, a Secretaria estava trabalhando com uma cobertura de 33 por cento na
atenção básica, que é muito baixa para um município do porte de Ilhéus. Um dos
nossos objetivos é, inclusive, ampliar esse percentual”, afirmou.
Além
de viabilizar o atendimento médico nos postos de saúde da Urbis, do CSU,
Malhado e Teotônio Vilela, já estão sendo oferecidos também serviços de
enfermagem, vacinação e distribuição de medicamentos. Também há atendimento
médico regular nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) do Nelson Costa
e do Nossa Senhora da Vitória.
Ledívia
Espinheira explica que a falta de médicos ocorreu em virtude da demissão dos
profissionais não efetivos, mas que o governo vai divulgar, nos próximos dias,
um edital de seleção pública para o preenchimento de vagas emergenciais na
saúde. Além disso, o Programa de Saúde da Família vai ganhar o reforço de uma
equipe de médicos residentes, a partir de março, que será enviada pelo Governo
Federal, através do Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab).
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