quarta-feira, 27 de março de 2013

Juiz que expulsou Seedorf é jornalista, tímido e fã de Elton John

Muito antes de expulsar Clarence Seedorf de Botafogo x Madureira por ouvir o termo "palhaçada", Philip Bennett já sonhava com o apito. Aos 7 anos, em 1993, no Maracanã, enquanto mais de 101 mil torcedores seguiam Romário e toda a Seleção Brasileira em jogo marcante contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, Phillip, nas arquibancadas, estava obcecado. De binóculos, fitava o árbitro peruano Alberto Tejada insistemente. Nascia ali, segundo ele, a paixão que se transformaria em fama por um quase chocante cartão vermelho ao educado meia botafoguense nascido no Suriname.

Engana-se quem pensa, entretanto, que Philip Bennett, 27 anos, possa ser um sujeito que buscava a fama por meio da expulsão. Ele é descrito como um sujeito tímido e sério, segundo atesta PC Guimarães, seu professor na universidade Facha, onde Philip se formou jornalista há cinco anos. "Francamente, o estilo dele é sério, cara simples e muito humilde. Não tem nada de picaretagem", acrescenta PC, que curiosamente é Botafogo, ao Terra


Enquanto cursava jornalismo, Philip Bennett já se formava juiz de futebol. Aos 18 anos, fez um pacto com o pai: passou no vestibular e, em troca, teve pago seu curso de arbitragem na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Naquele momento, se questionava como apitar, afinal tinha um clube do coração.  "Ele nunca revelou o time na faculdade", confirma PC Guimarães, seu professor universitário. Graças a ele, a história de Philip foi retratada no Jornal Laboratório, de âmbito acadêmico.

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