sexta-feira, 29 de março de 2013

Jogador que se aposentou por ser gay nega volta: "não quero circo"

Em fevereiro deste ano, o americano Robbie Rogers, que tinha acabado de sair do Leeds, da Inglaterra, assumiu sua homossexualidade, e que por isso abandonava o futebol. Cerca de um mês depois, o meio-campo garante que um retorno é impossível, pois ele tornaria-se o centro das atenções por motivos extra-campo.


"Imagine treinar todos os dias debaixo dos holofotes, seria um pouco de circo, seria um pouco louco", disse o jogador, que defendeu a seleção americana 18 vezes, ao Guardian. Outra apreensão de Rogers era sobre como seria o comportamento dos outros jogadores, tanto do clube quanto da seleção.


"Eu tinha medo de como meus companheiros iriam reagir. Eles iriam mudar? Mesmo que eu continuasse a mesma pessoa, não sei como seria o comportamento na minha presença, como quando eles fossem trocar de roupa", afirmou Rogers, explicando que as reações também seriam diferentes na imprensa e na torcida.


"Se eu estivesse jogando bem, ia sair no jornal: 'o jogador gay está jogando bem'. Mas se tivesse um jogo ruim, seria: 'olha, o cara gay, ele está mal por ser gay'".

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