Em fevereiro deste ano, o americano Robbie Rogers, que
tinha acabado de sair do Leeds, da Inglaterra, assumiu sua
homossexualidade, e que por isso abandonava o futebol. Cerca de um mês
depois, o meio-campo garante que um retorno é impossível, pois ele
tornaria-se o centro das atenções por motivos extra-campo.
"Imagine treinar todos os dias debaixo dos holofotes,
seria um pouco de circo, seria um pouco louco", disse o jogador, que
defendeu a seleção americana 18 vezes, ao Guardian. Outra apreensão de Rogers era sobre como seria o comportamento dos outros jogadores, tanto do clube quanto da seleção.
"Eu tinha medo de como meus companheiros iriam reagir.
Eles iriam mudar? Mesmo que eu continuasse a mesma pessoa, não sei como
seria o comportamento na minha presença, como quando eles fossem trocar
de roupa", afirmou Rogers, explicando que as reações também seriam
diferentes na imprensa e na torcida.
"Se eu estivesse jogando bem, ia sair no jornal: 'o
jogador gay está jogando bem'. Mas se tivesse um jogo ruim, seria:
'olha, o cara gay, ele está mal por ser gay'".
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