Uma adutora de grande porte se rompeu por volta das
6h desta terça-feira na estrada do Mendanha, em Campo Grande, na zona
oeste do Rio de Janeiro. A força da água destruiu casas e veículos
e provocou a morte de Isabela Severo da Silva, três anos.
A criança engoliu muita água e chegou a receber massagem
cardíaca dos bombeiros que a socorreram. Ela foi encaminhada com parada
cardiorrespiratória para o Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro, mas
morreu às 8h25.
Segundo o Corpo de Bombeiros, outras 15 pessoas ficaram
feridas. Nove foram encaminhadas para o Hospital Rocha Faria e seis
atendidas e liberadas no local. "Provavelmente não tem mais ninguém lá",
disse o capitão Everton.
Equipes dos quartéis de Campo Grande e do Distrito
Industrial estão na região auxiliando os atingidos com botes e
helicóptero. De acordo com os bombeiros, o jato d'água chegou a atingir
20 metros de altura. Um balanço parcial da corporação informou que 16
casas foram atingidas e outras 17 desabaram. Além disso, há em torno de
72 desabrigados e 70 desalojados.
A inundação segundo moradores, chegou a dois metros de
altura. Há móveis, eletrodomésticos, roupas e outros objetos espalhados
pelas ruas alagadas. De acordo com a Companhia Estadual de Águas e
Esgotos (Cedae), a fissura onde a tubulação rompeu foi de 1,65
centímetros de diâmetro e a vazão de água chegou a seis metros cúbico
por segundo.
Segundo o diretor de operações da Cedae, Jorge Driard, o
fechamento demorou em torno de uma hora e trinta minutos para concluído
porque não pode ser repentino para não ocasionar outros rompimentos na
rede. "É para que o estrago não seja maior", destacou. "Imagine que esse
tipo de tubulação traga água por atacado, que por sua vez vai levar a
água por varejo em nossas casas. Ou seja, é uma tubulação de grande
pressão", explicou.
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