Sem qualquer receio, o empresário falou por 1h30 com o DIÁRIO sobre tudo. Admitiu ser são-paulino, encheu a bola do palmeirense Gabriel Jesus, garantiu conseguir uma oferta de R$ 90 milhões pelo santista Gabigol desde que ele seja titular, afirmou que existe esquema para convocar jogadores para a seleção brasileira — mas não pode provar — e contou ter mais de R$ 3 milhões a receber.
Existe esquema de dinheiro para convocador jogador para a seleção?
Claro que existe. Já teve até um presidente do Sport (Luciano Bivar) que admitiu ter pago para o Leomir ser chamado pelo Leão. Só não tenho como provar outros casos, mas rola sim. Também existe muito negócio na base, com gerente e treinador levando dinheiro para aprovar jogador.
O que tem de mais sujo no futebol brasileiro?
Os gastos com os estádios da Copa. Alguns custaram R$ 1,5 bilhão e todo mundo sabe que foi superfaturado. Teve o Lava Jato (esquema de desvio de dinheiro na Petrobras) e agora esse é o Arquibancada Jato.
Você está sendo processado pelo Felipão?
Dizem que sim, mas não fui notificado. Fiquei furioso ao ver meu filho chorando naquele 7 a 1 (na semifinal da Copa). Aí, peguei o celular e comecei a escrever umas coisas (chamou Felipão de asqueroso, velho babaca e arrogante).
A partir de 1º de abril, empresários e investidores não podem mais ter participação nos direitos econômicos dos jogadores. Isso vai afetá-lo?
Não, porque registrarei meus atletas no Uberlândia, clube que administro com uns amigos (pai de Neymar e o cantor Alexandre Pires). O time, inclusive, é líder da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Você fica com 10% dos salários dos jogadores?
Nunca. Ganho na transferência e na imagem. Tipo: se eu apresento uma empresa e ela contrata o jogador, levo 10%.
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