quinta-feira, 19 de março de 2015

Plano de ações reforça eixo social do Pacto pela Vida

Prevenção da criminalidade e redução dos índices de violência são o foco do novo planejamento das câmaras setoriais de Enfrentamento ao Crack e Prevenção Social do Pacto pela Vida, que prevê a integração das ações e maior articulação com as demais áreas de atuação do programa. A proposta foi apresentada, na manhã desta quinta-feira (19), pelo secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis, durante reunião do Comitê Executivo do Pacto, realizada na sede do Ministério Público Estadual, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

No plano apresentado para o período 2016-2019, as duas câmaras setoriais, coordenadas pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), vão concentrar as ações em áreas e municípios prioritários, conforme dados estatísticos sobre a incidência de Crimes Violentos Intencionais Letais (CVLIs), além de comunidades atendidas por bases comunitárias de segurança (BCS). “Nossa ideia é reforçar o pilar da prevenção social junto às bases comunitárias”, explicou o secretário.

A iniciativa também inclui a integração de projetos de prevenção, atenção e reinserção social a usuários de crack e outras drogas por meio do programa ‘Corra para o Abraço’. A estratégia vai reforçar as ações de busca ativa e abordagem de rua, prevenção, redução de danos e tratamento, garantia de direitos de usuários e familiares e reinserção social, por meio de educação e acesso ao mercado de trabalho.

Quanto à prevenção social, o plano engloba a articulação de ações de promoção e proteção social, educação, saúde, esporte, lazer, qualificação profissional e inclusão produtiva nas comunidades. O coordenador do Pacto pela Vida, Cezar Lisboa, lista como exemplos do papel social do programa, os resultados obtidos com a presença dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) em todas as bases comunitárias da capital, além de outros projetos esportivos desenvolvidos junto às comunidades atendidas. “Temos diversas ações sociais em andamento e a ideia é trabalhar, de forma ainda mais integrada, para alcançar melhor esse jovem, que é o alvo preferencial da criminalidade”.

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