Divididos em três grupos, os 240 agentes de endemias que atuam nas visitas domiciliares de controle de focos da dengue estão participando, no período de 11 a 13 deste mês, no auditório da FTC, em Itabuna, de uma capacitação para uso do larvicida Diflubenzurom PM 25%. O produto, considerado de baixa toxicidade, será, segundo o diretor da Vigilância à Saúde, Florentino Souza Filho, utilizado no combate à dengue, em função do aumento da resistência das larvas ao Temefóz. Derivado da ureia, o novo larvicida é biodegradável, não é metabolizado por plantas e não é tóxico, ou seja, não causa qualquer dano ao meio ambiente.
Florentino anunciou ainda que, além do treinamento para o pessoal que atua na linha de frente do combate à dengue, a Secretaria Municipal de Saúde está ultimando os preparativos para implementação, a partir do dia 16 de janeiro, do Programa Emergencial de Ações Contra a Dengue, que tem como foco a mobilização de 1,5 mil voluntários para um trabalho educativo junto à comunidade. O objetivo é atingir, em seis semanas, as áreas consideradas criticas da cidade, com um verdadeiro mutirão em locais onde há uma maior infestação predial do mosquito Aedes aegypti.
Menezes salienta que cada agente em campo terá de atuar visitando de 800 a 1 mil imóveis, com uma média de 25 unidades a cada dia, o que permitirá a conclusão de um ciclo a cada dois meses. “Vamos ampliar o acompanhamento do índice de infestação predial em cada área da cidade,” assegurou.
O coordenador do combate à dengue apresentou um relato dos resultados alcançados com a redução do índice de infestação predial de 25% para 7% em um ano, mas ressaltou que o número precisa ser diminuído ainda mais, uma vez que o índice de segurança estabelecido pela Organização Mundial de Saúde é de 1%.
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