segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Advogados de Macarrão e Bola abandonam julgamento do caso Eliza Samudio

Os advogado de defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo do ex-goleiro Bruno, abandaram o julgamento do caso Eliza Samudio no início da tarde desta segunda-feira (19). 

Para Ércio Quaresma, advogado de Bola, os 20 minutos concedidos pela juíza Marixa Fabiane para cada defesa apresentar os questionamentos preliminares com relação ao processo não são suficientes. Os advogados tentaram argumentar com a magistrada para ampliar o tempo para as defesas, mas o prazo não foi estendida os defensores deixaram o julgamento. Além de Quaresma, Bola tem outros cinco advogados. 

De acordo com informações do UOL, permanecem no julgamento apenas os defensores de Bruno, Fernanda Castro e Dayanne Souza. O ex-goleiro do Flamengo é acusado pelo sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, 24 anos, em junho de 2010. A Promotoria estima um prazo de 15 dias - ou mesmo de três semanas - até que o júri tome sua decisão sobre o caso. Ele e os outros réus negam homicídio.

Bruno é apontado como mandante do sequestro e morte de Eliza Samudio, com que teve um filho. Ele chegou ao Fórum de Contagem por volta às 7h45. Além de Bruno, serão julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Devido à falta de estrutura do fórum, a Justiça de Minas deverá impedir a entrada de pessoas comuns ao plenário e limitar o número de familiares dos réu. Apenas duas cadeiras foram reservadas aos parentes de cada um dos sete réus e à família de Eliza.

Das 120 cadeiras na plateia, nenhuma será oferecida às pessoas comuns. Contagem tem uma população superior a 600 mil habitantes e faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Além dos parentes, uma parte da plateia será destinada a jornalistas, outra para alunos de direito, e o restante para convidados da magistratura e do Ministério Público. Além de limitar o acesso, a Justiça também proibiu a transmissão ao vivo do julgamento.

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