terça-feira, 30 de julho de 2013

Dengue diminui 63,1% em Itabuna: São sete meses sem mortes ou casos graves da doença

O trabalho de mobilização social para prevenção e controle da dengue feito pela Secretaria de Saúde garantiu ao município de Itabuna a diminuição no número de casos da doença nos primeiros sete meses de 2013. Desde o início do semestre os índices mostravam uma queda superior a 50%, recente balanço aponta que de janeiro a julho foram notificados 2.269 casos de dengue, índice 63,1% menor que em 2012, quando no mesmo período foram notificados 6.147 casos. 

O coordenador de Combate às Endemias, Renato Freitas, lembra que além da redução de casos também não foram notificados casos graves da doença e nenhum óbito. “Essa queda é em função da qualidade do serviço dos agentes e a ação de bloqueio imediato de casos após a notificação”. A redução levou a equipe a receber uma homenagem da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e da Fundação Luis Eduardo Magalhães que reconheceu o empenho e o engajamento na prevenção e controle da doença.

Ações contra a dengue

A coordenação de combate a endemias mantêm campanha constante de combate a dengue, com mais de 150 agentes de endemias. Eles utilizam as ovitrampas, armadilhas contra o mosquito, e estão distribuindo mais de 26 mil cartilhas educativas para os estudantes do município. 

“Estamos trabalhando com as crianças para que as informações adentrem as casas. Os agentes visitam cada residência de 2 em 2 meses, mas o morador está lá todo dia e pode ser nosso colaborador. As crianças podem contagiar os pais e ficam preparadas para agir contra a doença” explicou Renato Freitas.

Outra preocupação é o impedimento de visita a casas fechadas ou abandonadas. O agente de endemias, Gildasio Silva, conta que a incidência de mosquito adulto é maior nessas regiões. A exemplo da rua Rui Barbosa, no Centro da cidade, onde há residências que não recebem visita há mais de três anos devido ao impedimento legal. 

“Já encaminhamos solicitação ao Ministério Público para que o agente possa entrar nessas casas com amparo legal, acompanhado por um chaveiro que abrirá as fechaduras” esclareceu Renato. O supervisor geral de agentes, Carlos Antonio Oliveira, explica que a ajuda do chaveiro é fundamental para diminuir os problemas de interrupção de visitas. Carlos alerta que o proprietário de residências fechadas pode procurar a Vigilância Epidemiológica, no bairro São Caetano, e marcar horário conveniente para a visita.

Mês de Notificação
2012
2013
Janeiro
219
138
Fevereiro
358
252
Março
924
446
Abril
2.135
688
Maio
1.679
394
Junho
547
181
Julho
285
170
TOTAL
6.147
       2.269

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