Em Itabuna, o combate à dengue não é mais apenas obrigação de um setor específico, mas de toda a comunidade. Essa é a mensagem que o governo municipal pretende transmitir neste sábado (16), quando será deflagrada a primeira etapa do Plano Emergencial de Combate à Dengue, com ações nos bairros Mangabinha, Zildolândia, Santo Antônio, Corbiniano Freire e Novo Horizonte.
A mobilização envolve funcionários de todos os setores da Prefeitura, que se engajaram no esforço de conscientização da comunidade para que evite a formação de focos do mosquito Aedes aegypti em caixas d’água, caqueiros e recipientes em geral. Além de informação sobre a dengue e suas consequências, a Prefeitura intensificou as visitas domiciliares com o objetivo de recolher quaisquer objetos capazes de acumular água.
Nesta quinta-feira, 14, equipes iniciaram a coleta de resíduos sólidos no primeiro subdistrito (grupo de bairros, conforme definição no Plano Emergencial) escolhido como alvo da estratégia. O trabalho prossegue até esta sexta-feira e, inclusive, foi estabelecida uma premiação, por sorteio, para proprietários de imóveis onde não haja foco de dengue.
O município registrou 14.545 casos de dengue no ano passado, com nove óbitos. O auge da epidemia ocorreu no mês de janeiro, quando o índice de infestação era de 25%; ou seja, de cada 100 imóveis, 25 tinham focos do Aedes aegypti. Segundo Vieira, isto ocorreu em grande parte porque no ano de 2008 houve falha na prevenção e apenas quatro dos seis ciclos de controle epidemiológico foram cumpridos.
O secretário explica que em 2009 houve a cobertura de todos os ciclos, fator responsável por uma expressiva redução dos índices de infestação predial. Um ano após o absurdo índice de 25%, Itabuna tem hoje 7% de infestação, número ainda alto, já que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera tolerável um percentual máximo de 1%.
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