Enquanto os clubes brasileiros amargam uma séria crise financeira, o lucro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pulou para R$ 72.360.000, no ano de 2009. Em 2008, esse valor foi bem inferior: R$ 31.989.000.
As principais fontes de renda da CBF vieram do pagamento de patrocínios. De seus nove patrocinadores recebeu o montante de R$ 164.923.000 no ano passado. Se comparado ao mesmo período de 2008, o valor cai em R$ 60 milhões.
A Nike, fornecedora de material esportivo da Seleção, foi a principal patrocinadora da CBF mas, por causa da variação cambial do dólar, pagou R$ 59.109.000, um valor menor do que o registrado no ano anterior: R$ 60.541.000. Em segundo lugar veio o Banco Itaú, com R$ 33.660.000.
No total, as receitas brutas da CBF atingiram a cifra de R$ 226.263.000 e superaram os R$ 146.577.000 do ano anterior.
Mas, ao mesmo tempo em que viu o lucro dobrar, a CBF também amargou um aumento de cerca de 30% em suas despesas. Em 2009, R$ 84.848.000 contra R$ 66.873.000 registrados no ano de 2008.
E apesar de não ter aumentado seu quadro de funcionários, que permaneceu em 129 funcionários, a folha de pagamentos da entidade subiu de R$ 13.814.095,24, em 2008, para R$ 16.713.124,52, no ano seguinte.
CARIDADE
Em seu balanço financeiro de 2009, a CBF ressaltou os benefícios sociais concedidos, entre eles, às federações estaduais para a realização de campeonatos. Esse valor saltou de R$ 11.847.833,18 para R$ 13.178.610. Já a candidatura para a Copa do Mundo de 2014 consumiu apenas R$ 2.917,24 contra R$ 744.099,46 de 2008.
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