A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu como serão as regras de distribuição de recursos para os clubes da Série B, em reunião realizada em sua sede, na Barra da Tijuca, na segunda-feira. Mas os quatro clubes rebaixados em 2009 da Série A (Coritiba, Náutico, Santo André e Sport) e os quatro que subiram da Série C (AméricaMG, ASA-AL, Guaratinguetá e Icasa-CE) se recusaram a aceitá-las.
A principal divergência está na assinatura do contrato dos direitos de transmissão com a TV Globo.
Cada um dos oito clubes quer receber uma cota de, no mínimo, R$ 2 milhões. Nesse caso, o valor total seria de R$ 40 milhões.
Em contrapartida, a CBF apresentou um pacote aos clubes, que tem a adesão da maioria. Nele, o total da TV será de R$ 35 milhões e o valor será debitado das despesas para organizar a competição.
As demais despesas da Série B se referem a hospedagem e transporte, R$ 16 milhões, custos de arbitragem e doping, R$ 5,5 milhões, além de R$ 2,8 milhões, referentes a um empréstimo feito pela emissora carioca ao Futebol Brasil Associados (FBA) – até o ano passado gestora da Segunda Divisão.
O diretor executivo da Globo Esportes, responsável pela negociação dos diretos de transmissão, Marcelo Campos Pinto, procurou demonstrar confiança de que o impasse será resolvido.
Os oito clubes que se recusaram a assinar o contrato de TV estão alinhados com o Clube dos 13, que se dispôs a representar a todos para negociar um contrato mais vantajoso do que o atual, com a TV Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário