Antes mesmo de ser aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, a união entre casais do mesmo sexo, já estava sendo criticada por alguns bispos que participavam da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em São Paulo. Para os religiosos, a Igreja defende a família como uma instituição formada por homem e mulher, capaz de gerar filhos.
Dom Anuar Battisti, gaúcho e arcebispo de Maringá (PR), chegou a dizer que chamar de casamento a união entre homossexuais representa uma “agressão frontal” à família. Para ele, a aprovação do projeto pelo STF, significa que as pessoas estarão “institucionalizando a destruição da família”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.
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