O Fluminense prepara uma lista de demissão que deverá afetar boa parte dos 618 funcionários do clube. O objetivo é reduzir em cerca de 40% a folha salarial atual, de aproximadamente R$ 2,7 milhões. As demissões ainda não começaram e deverão ser feitas até o fim do ano, período limite que a diretoria das Laranjeiras estabeleceu para, segundo ela própria, "arrumar a casa".
De acordo com Jackson Vasconcelos, diretor geral do clube e um dos cabeças do processo, o Fluminense montará sua lista de demissão baseado em três critérios: os aposentados que permanecem trabalhando no clube, o funcionário cuja rescisão for mais barata, ou seja, aquele com menos tempo de casa, e os nomes com os maiores salários da folha tricolor. Dos 618, 110 recebem R$ 5 mil ou mais.
"Temos gente demais fazendo coisas de menos. Queremos otimizar o nosso quadro. Na outra gestão, era comum o Fluminense dever três, quatro meses de salários. Queremos pagar em dia e acho que os funcionários querem isso também. Sabemos que todo processo de demissão é difícil", disse Vasconcelos.
No clube, há quem garanta que a lista de demissão já está pronta e conta com nada menos que 70 funcionários. Vasconcelos nega e garante que este número pode variar, tanto para mais quanto para menos.
Os 138 funcionários do departamento de futebol deverão ser os mais afetados. O setor possui os mais altos salários. Apenas jogadores e comissão técnica serão poupados. Pouco antes da saída de Mário Bittencourt do futebol, vários funcionários receberam aumento significativo e também estariam na lista. "Pode ser que uma dessas pessoas também esteja na mira", disse Vasconcelos.
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