O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar se o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) enriqueceu ilicitamente. No dia 15 de maio, o jornal Folha de S. Paulo publicou que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 em quatro anos (2006-2010), período em que ele acumulou as funções de deputado e consultor. O foco da ação é apurar se a evolução patrimonial do ministro é compatível com os ganhos de sua empresa. Caso contrário, Palocci pode responder por improbidade administrativa. A informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O Ministério Público do Distrito Federal pediu ontem à Receita Federal cópia da declaração do Imposto de Renda da empresa de Palocci, a Projeto. A companhia terá que informar a relação de seus clientes e serviços prestados, como cópia de pareceres e registros de reuniões. A Receita e a empresa têm 15 dias para se manifestar. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também pediu informações a Palocci para decidir se abre investigação contra o ministro na área criminal.
No ano passado, a empresa do ministro, a Projeto, teve um faturamento bruto de R$ 20 milhões, mais da metade obtido após a eleição da presidente Dilma Rousseff, quando Palocci coordenava a transição do governo. Palocci tem se recusado a informar qual foi o faturamento da Projeto e quem são seus clientes por dizer que os contratos têm cláusula de confidencialidade.
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