O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, utilizará a reunião do diretório nacional do PDT no próximo sábado para voltar a se defender junto a correligionários das acusações de irregularidades à frente da pasta. Presidente nacional licenciado da legenda, o ministro conta, por enquanto, com o apoio de seu partido para se manter no primeiro escalão do governo federal.
A reunião do diretório foi convocada do presidente nacional em exercício, deputado André Figueiredo, e pelo secretário geral do partido, Manoel Dias, e prevê a "prestação de contas do ministro Carlos Lupi de suas ações à frente do Ministério do Trabalho e Emprego".
Novas denúncias contra o ministro apontam que ele teria dado aval para a criação de sete sindicatos fantasma no Amapá e reforçam que ele viajou em um jatinho particular providenciado por um empresário que, depois da viagem, conseguiu convênios com a pasta.
Na última semana, em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle, Lupi havia reafirmado que não havia provas de seu envolvimento em um suposto esquema de cobrança de propina para viabilizar o repasse de recursos públicos a cursos de capacitação profissional e afirmou na ocasião não temer ser demitido.
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